Dizem que arrependimento pode matar e que não vale a pena pensar no passado porque o que passou já não volta e nada podemos fazer sobre isso.
Enfim, só porque Einstein postulou que era impossível não temos todos de acreditar nisso.
O senhor até era esperto e tal mas não era engenheiro e pode-se ter enganado numa casa decimal.
Seja como for, até alguém tirar isso a limpo, para bem da nossa saúde mental não é grande ideia andar sempre a matutar no que poderíamos ter feito de um modo diferente. Não o fizemos, não quisemos, não pudemos ou não conseguimos.
E como tantos e tantos filmes e livros disseram e mostraram qualquer alteração atirar-nos-ia provavelmente para uma realidade alternativa em que tudo poderia ser radicalmente diferente, graças a uma cascata imprevisível de acontecimentos inter-relacionados, para pior ou para melhor.
Ou talvez não, e está tudo predefinido.
Mesmo com tudo isto presente não consigo deixar de pensar que, sem querer cair num arrependimento estúpido ou de descontentamento com o que tenho e sou agora, sei que faria imensas coisas de um modo diferente. Não para me ter poupado a sofrimentos ou para procurar algo que não tenho agora (isso faz parte do processo) mas para não desperdiçar algumas oportunidades que passaram em detrimento de outras coisas que tiveram o seu peso e importância mas que, aprendida a lição, não valeriam a pena voltar a viver (algumas nem uma vez quanto mais duas) pois o conhecimento e a experiência já estariam incorporados e assim teria mais tempo para outras coisas que não vivi ou conheci.
O clássico "se eu soubesse ontem o que sei hoje..." Claro que certas coisas teriam sempre de acontecer, vez após vez, pelo que representaram, pelo que fizeram pela (de) formação do que sou, pelo papel (higiénico ou não) que desempenharam e pelo que quero que continuem a ser no momento presente.
Já outras claramente não valeram todos aqueles grãos de areia da ampulheta (e, no entanto, provavelmente umas não existiriam sem as outras).
Enfim, faz tudo parte da vidinha parece-me, por isso deixa-me cá aproveitar bem a minha enquanto posso porque há muita coisa para viver e o meu rádio não toca sempre a mesma música de manhã!
Já não é um acontecimento que milhares de mulheres sofrem por dia e são violentadas pelos próprios namorados ou maridos, a violência está ligado a qualquer ato ou conduta no género que causa morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher.
A violência acontece devido a nossa sociedade que muitas pessoas acham que o melhor jeito de resolver um conflito é a base da violência, pelo fato de serem mais fortes que as mulheres e assim que muitas vezes os pais, irmãos, chefes, maridos, namorados acham que tem o direito de impor suas vontades às mulheres.
Muitos dizem “Mas quando uma mulher é violentada porque não denuncia”?
Isso acontece porque muitos homens acabam ameaçando-as se elas denunciarem e por medo e vergonha sofrem caladas, para elas é muito difícil dar um, já chega, nessa situação além da vergonha e medo que sentem algumas dependem financeiramente, por causa dos filhos assim dificulta a sua denúncia.
Para reverter essa situação e acabar com o pesadelo o que as mulheres devem estar fazer é procurar apoio, procure enfrentar as dificuldades e denunciar.
É difícil e para elas é vergonhoso, mas sofrer e ser um objeto para descarregar frustrações, a vida não deve ser vivida assim, toca a fazer a denúncia, que ainda há muito para viver em paz e ao lado de alguém que sabe dar carinho e respeitar.
Engraçado, quando a gente se põe a pensar nas pessoas que entram e saem das nossas vidas. Algumas realmente vêm e vão rapidamente, outras vêm para ficar para sempre e outras que pareciam ser "eternas", um dia simplesmente somem...
O mais estranho de tudo isso é pensar que ninguém aparece por acaso: todos que entraram em nossas vidas de alguma maneira modificaram-na para sempre.
Nunca mais seremos os mesmos depois da passagem dessas pessoas.
Estive pensando nisso, pois houve um tempo que achei que quase todas as pessoas importantes que um dia cruzaram meu caminho, permaneceriam, de uma maneira ou de outra, sempre comigo.
Outras, que pareciam menos importantes, acabaram ficando e estão ai até hoje. Mas, como diz o Eclesiastes: "tudo tem teu tempo determinado", portanto, o tempo que temos com as pessoas também é determinado, algumas tem um tempo maior e outras menor, mas esse tempo sempre acaba se esgotando.
Amei algumas pessoas e queria que elas estivessem comigo para sempre, pelo menos nesta vida terrena, sei que elas estarão comigo pela eternidade e que nossas almas jamais se separarão, mas elas fazem muita falta nesta vida aqui de carne e osso.
Ainda sinto falta de abraçá-las, beijá-las, conversar com elas, enfim tocá-las. A alma é perene, mas o corpo não.
No entanto, estamos tão acostumados com suas presenças que esquecemos que um dia elas irão abandonar essa forma de vida e partirão para um lugar bem melhor do que este. Um dia, com certeza, nos reencontraremos e muita alegria irá reinar, mas até lá, é muito difícil conter as saudades que são sempre enormes.
Na verdade, nunca estamos preparados para nos despedir das pessoas que realmente amamos e que fazem toda a diferença em nossas vidas...
Só o tempo serve para nos consolar e a eterna esperança da imortalidade da alma nos leva a crer que estaremos juntos até o final dos tempos...
Mas, mesmo assim, dói fundo saber que muitos daqueles que amamos profundamente, estão ausentes do nosso dia-a-dia, das nossas derrotas, das nossas vitórias, das nossas conquistas, enfim, das pequenas coisas cotidianas. Um dia estaremos juntos para nunca mais nos separarmos... Até que esse tempo chegue, vou esperar muito ansiosamente...
Outras pessoas que entraram na minha vida e cuja passagem não foi muito significativa estão por ai até hoje.
De um jeito ou de outro, talvez por força das circunstâncias, ela permanecem e em maior ou menor grau, ainda tem alguma influência nas nossas vidas. Estranho pensar nisso, pois, quando queríamos e precisávamos muito das pessoas que mais amamos, elas se foram, e outras até porque não dizer meio "distantes" estavam sempre presentes. Até hoje não consigo entender isso, pois como queria estar com as pessoas amada e estas se foram há muito tempo, no entanto, outras, menos importantes, menos queridas, permanecem e nada nos acrescentam.
E aquelas que fazem tanta falta, não estão mais presentes.
Nunca consegui entender esses disparates da vida...
Por mais que pense a esse respeito, não consigo ver a razão destas peças que a vida nos prega...
Tira os que nos são mais caros e deixa aqueles que nada nos trazem...
Existe uma razão sim, pois nada acontece por acaso, mas meu coração não consegue entender essas razões, já que "o coração tem razões que a própria razão desconhece..."
"Pode fazer-se tudo, salvo fazer sofrer os outros: eis a minha moral."
As pessoas e os encontros, por vezes, são como os envelopes bem endereçados que recebemos.
Sabe-se o nome e a morada, mas não se sabe o que vem lá dentro.
Será uma conta a pagar, um convite, um folheto de publicidade?
Será uma cunha, umas boas festas?
É que o envelope rasga-se e depois vê-se o que vem lá dentro.
As intenções do coração vêm sempre ao de cima, não há máscara que lhes resista...
Por muito bem que as queiram esconder ...